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ENCONTRO VICARIAL - 23 DE JANEIRO

Estamos a viver o ano da Fé, proclamado pelo Santo Padre, Bento XVI, pela sua Carta Apostólica – A PORTA DA FÉ – de 11 de Outubro de 2011.
A razão está na celebração dos 50 anos do início do Concílio Vaticano II. Este início foi a 11 de Outubro de 1962, Festa da Maternidade Divina de Maria. Também foi há 20 anos que foi publicado o Catecismo da Igreja Católica, texto promulgado pelo Papa Beato João Paulo II, com o objetivo de ilustrar, a todos os fiéis, a força e a beleza da fé.

“Este Ano convida-nos a uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do Mundo… a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria … só acreditando é que a fé cresce e se revigora… professar com a boca implica testemunho e compromisso público… a fé é um ato simultaneamente pessoal e comunitário… O Catecismo não é uma teoria, mas encontro com uma Pessoa que vive na Igreja – Jesus Cristo.” - diz o Santo Padre.

A fé leva-nos a dar testemunho credível. “Fé sem obras é morta”. Neste Ano da Fé somos chamados à redescoberta desta riqueza que temos e somos.

O Concílio foi convocado pelo Beato João XXIII, Papa. Tinha 76 anos quando, a 28 de outubro de 1958, foi eleito Papa. A 25 de janeiro de 1959, Festa da Conversão de S. Paulo, na Basílica de S. Paulo Extra Muros (ou Fora de Muros) o Papa João XXIII anunciou a sua intenção de convocar um Concílio. Foi uma inspiração divina.
A sua morte, ocorrida a 3 de junho de 1963, causou uma profunda tristeza - não apenas no mundo católico - porque, apesar da sua idade, João XXIII mostrou, num curto pontificado, uma profunda bondade (a ponto de ser apelidado de «Papa Bondoso») e, sobretudo, perceber que o mundo moderno necessitava de uma Igreja renovada, atenta aos problemas e aos desafios de uma sociedade em acelerado processo de transformação, e, particularmente, a necessitar de um mais forte e amplo empenhamento de todos os cristãos na vivência da fé.
João XXIII idealizou o Concílio Vaticano II "como um «novo Pentecostes» […]; uma grande experiência espiritual que reconstituiria a Igreja Católica" não apenas como instituição, mas sim "como um movimento evangélico dinâmico […];
O próprio Papa João XXIII afirmou que "o que mais importa ao Concílio Ecumênico é o seguinte: que o depósito sagrado da doutrina cristã seja guardado e ensinado de forma mais eficaz".[41] Para satisfazer esta sua intenção, João XXIII queria ardentemente que a Igreja mudasse de mentalidade e adoptasse uma postura mais positiva e ativa, para poder melhor enfrentar e acompanhar as transformações do mundo moderno. Apesar de ter um cancro inoperável no estômago, que foi diagnosticado em Setembro de 1962, João XXIII quis continuar, com todas as suas débeis forças, a dirigir o Concílio Vaticano II.[35]

A partir deste Concílio, que só terminou em 1965, a Igreja Católica, através da sua renovação, abriu-se mais ao mundo moderno. Por isso, houve várias mudanças significativas que João XXIII não conseguiu ver: uma grande reforma litúrgica (revisão e simplificação da Missa de rito romano); uma nova perspectiva sobre a liberdade religiosa, a natureza e constituição da Igreja, o apostolado dos leigos e a dignidade dos fiéis, a colegialidade dos bispos e a relação entre a Revelação divina e a Tradição; novos rumos para o ecumenismo e a pastoral católica; e uma nova abordagem aos problemas do Mundo moderno.

DOCUMENTOS CONCILIARES
- 4 Constituições
- 9 Decretos
- 3 Declarações

1ª sessão - termina a 8 de Dezembro de 62
2ª Sessão – 29 de Setembro de 1963 a 4 de Dezembro de 1963
3ª Sessão – 14 de Setembro de 1964 a 21 de Novembro de 1964
Encerramento a 8 de Dezembro de 1965

Este Ano da Fé é um dom que Deus nos dá para aprofundarmos a nossa Fé. Conhecermos mais Jesus, para mais O amarmos e assim O testemunharmos, vivendo uma fé feliz.
O cristão vive com otimismo a Fé. Um cristão ressabiado nega a fé. Só com esperança e esta é feliz, pois tem no Senhor as suas raízes.
Se vivermos este ano, como Papa Bento XVI o propõe, na PORTA DA FÉ, vai atravessar o coração, e também o mundo, uma onda de esperança, de amor e de comunhão. As famílias viverão com entusiasmo a sua missão, as Paróquias serão comunidades de pequenas comunidades (as famílias) para serem uma grande família.
O convite tem que ser feito aos que deixaram a comunidade para que voltem, para que regressem a casa.
O Papa Bento XVI, em 23 de Janeiro, na audiência geral disse: ”O cristão não deve ter medo de ir “contra corrente” para viver a própria fé, resistindo à tentação de “se conformar”
“Hoje sobressaem muitos ídolos falsos. Se os cristãos quiserem ser fiéis, não devem ter medo de ir contra corrente”.
A Vigaria da Maia promoveu já 4 encontros para aprofundamento da Fé:
- o primeiro teve como tema: A Fé - Esteve a cargo do Sr. P. Orlando de Gueifães e da Sameiro, catequista de Santa Maria de Avioso.
- o segundo teve como tema: A Igreja. Este a cargo do Sr. P. Samuel e dos Jovens da Vigararia.
- o 3º, no dia 23 de Janeiro, teve como tema: OS SACRAMENTOS. Este foi-me entregue a mim.
Para este assunto fundamental, deram o seu testemunho:
- Do Batismo a Maria Emília; Da Confirmação (Crisma): Miguel Peixoto e João Bessa; Da Eucaristia: Maria Luísa Teixeira; Penitência: Ângelo Soares; Santa Unção: Rosa Salbani; Ordem: José Manuel Dias Cardoso; Matrimónio: Pedro Salbani.
Houve cânticos a cargo do Grupo Coral da Catequese. Ao longo de duas horas a Assembleia ouviu e viveu.
No fim a sensação era de que muito mais se poderia dizer e havia para dizer da parte do grupo que deu testemunho e muitos que ouviram deram os parabéns. Foi muito Bom.
Estes encontros foram no Fórum da Maia. À nossa Câmara agradecemos esta disponibilidade.
Dos testemunhos apresentam-se os tópicos em Powerpoint.

2013-02-04 | P.Domingos Jorge

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