TESTEMUNHO DO PADRE DOMINGOS
Acompanhando o Ano Sacerdotal, vamos dar a conhecer o testemunho de alguns consagrados,
que souberam escutar a proposta de Deus para uma entrega total e dar-Lhe uma resposta de vida.
Começamos, naturalmente, pelo nosso Padre Domingos.
Oriundo de uma família cristã e habituado à presença do pároco lá em casa,
naturalmente se disponibilizou desde cedo para ajudar nas actividades paroquiais:
O meu padrinho ajudava à Missa e ensinou-me. A partir dos 5 anos já ajudava à Missa sozinho.
Quando andava na 4ª classe, recebemos um dia lá na escola a visita de um missionário
comboniano que nos perguntou Quem é que quer ser missionário? . Respondemos dois, eu
e um colega. O missionário mandou-me chamar o meu Pai, que aceitou a minha vontade e foi mais
tarde falar com o pároco, que era o Pe. Aurélio, hoje pároco de S.Pedro Fins. Foi ele que me
levou de mota desde Arouca ao Seminário de Trancoso, em Gaia, para fazer a admissão.
Já no final da formação nos seminários diocesanos, esteve em St Pierre des Corps, em Tours,
onde trabalhou com os Padres Operários e viveu de perto as revoltas estudantis de Maio de 1968.
Juntamente com outros colegas, encontrou-se ainda, em Zamora, com o Bispo do Porto,
D. António Ferreira Gomes, então exilado por razões políticas.
Quando estava já em estágio no Seminário, o Sr. D. António, que entretanto tinha regressado
à diocese, convocou-me e propôs-me ir colaborar em Cedofeita como coadjutor,
mas perguntou-me também se gostaria de trabalhar no Seminário Menor, então já a funcionar
no Bom Pastor, em Ermesinde. Foi assim que, ainda como diácono, lá comecei a trabalhar em
Outubro de 1969, ensinando História e outras disciplinas.
12 de Julho de 1970 foi o dia grande da ordenação sacerdotal, após o que continuou no
Bom Pastor, participando na gestão do seminário mas sobretudo formando os jovens seminaristas.
Apoiava ainda as paróquias vizinhas de Ermesinde e Alfena, em especial os CPM e grupos de
jovens e, nas férias, colaborava na sua paróquia natal de Cabreiros. Até que...
Em 1989 o Bispo do Porto D. Júlio Rebimbas chamou-me e pediu-me que viesse para a Maia.
Respondi-lhe que estava disponível para qualquer sítio onde entendesse que eu seria útil.
A partir daqui já conhecemos a história. Conquistando o coração e a colaboração dos paroquianos,
muitos projectos comuns foram lançados e concretizados, fazendo crescer a comunidade na fé e
nas obras. Em 2002, o mesmo entusiasmo e dinamismo se estenderam a Gemunde, que o Pe. Domingos
passou também a paroquiar.
2010-01-03 | Equipa Paroquial Vocacional
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